Contos de
Samuel Ribeiro Anderson
Mensagem aos humanos
O Bolinho rolante
Uma menina triste
As três irmãs
Dolly, a cachorrinha
Mensagem aos humanos
Samuel Ribeiro Anderson
Março 2011
Querido ser humano: Quem esta falando é uma
seringueira que vive no bosque, outrora chamado Seringolândia.
Antigamente a área onde está a
sua casa e a dos seus vizinhos era uma grande floresta, cheia de seringueiras
lindas e bonitas, e os animais corriam e brincavam com seus filhotes debaixo de
nós, com a brisa pairando em nossas folhas.
Aquelas pessoas de então, eram
cuidadosas com a natureza, não querendo nos machucar ou derrubar, mas
aproveitavam o melhor do que tínhamos.
Como você vê, era muito
diferente de que é hoje, quando as pessoas nos cortam, incendeiam, sem se
importar com a nossa vida, ou a dos animais que se abrigam em nosso meio.
Os animais também sofrem perseguição
implacável, seja por suas peles ou penas, para a confecção de enfeites
diversos, ou mesmo pelo simples prazer de destruição.
Os humanos de antigamente, que
vocês chamam índios, matavam um ou outro animal para se alimentar da carne ou
para usar as peles como roupa, mas não destruíam nada a troco de nada.
Os rios e lagos, antes tão
limpos, com abundância de peixes, hoje estão poluídos, minguados, assoreados
pela destruição das matas ciliares, também derrubadas por vocês.
Quando vocês pensam em plantar,
plantam um único tipo de vegetação em áreas imensas, não se preocupando com as
nascentes. Além disso, para melhor resultado de suas colheitas, vocês aplicam
venenos que matam todos os outros tipos de vegetais, destruindo também a vida
da terra.
Você sabia que a terra é viva?
Ora, as minhocas, os vermes
mais diversos, os insetos dos mais variados tipos, as bactérias, os fungos...
Tudo isso é parte da natureza. Tudo isso é que permite que a terra continue
viva, dando frutos.
Vocês nos abatem e incendeiam
para a formação de pasto, plantações ou construção de casas, prédios, shoppings
e outros, mas o interessante é que ninguém tem se preocupado conosco. Esquecem-se de que não vão conseguir
sobreviver num mundo onde só haja humanos e suas construções.
Quando isso acontecer, o que
vocês irão comer? De quê vão se vestir? Como irão respirar? Que água irão beber?
Vocês devem ter cuidado com a
natureza, pois também são, ou deveriam ser parte dela.
Vou dar-lhe algumas dicas de
como cuidar da natureza:
1- Jogue o lixo no, lixo não nas matas ou rios, para não prejudicar a vida
de outras plantas e animais.
2- Deixe os animais viverem suas vidas. Proteja-os, não os
mate.
3- Cuide do meio ambiente.
4- Não ponha fogo nas matas.
Lembre-se de que várias espécies de plantas são medicamentos
poderosíssimos para sarar suas doenças, humanos. Além disso, ao incendiar
vastas áreas vocês estão poluindo o ar e destruindo também ninhos e tocas.
Espero que você tenha entendido
esta mensagem, e tome a decisão de passar aos seus companheiros, pois estas
palavras não são só minhas, mas de todas as formas de
vida que servem para o teu sustento e boa saúde.
Nós
árvores, nossos amigos, animais, e todas as demais formas de vida lhe
agradecemos.
O Bolinho rolante
Certa
vez em Bolás, uma cidade que se localiza no interior
da França, nasceu um bolo que se chamava Bólido.
Ele
era muito atrapalhado e problemático. Ele desobedecia aos mais velhos e até o
pai e a mãe.
Um
belo dia ele foi passear em uma fazenda, de curioso, sem ser convidado.
Pulou
numa carroça e foi.
Chegou,
e viu que as pessoas eram estranhas e saiu correndo. Quando chegou na porteira da fazenda Araújo, uma velha caseira pegou ele e
pôs ele no forno, e logo que passou o tempo, ela o mandou para o rango.
MORAL:
Nunca se deve ir de exibido
—
Uma menina triste
Era uma vez uma
menina que gostava muito de chocolate, e era muito gulosa.
Certo dia em uma loja de chocolates, ela
viu uma barra de chocolate branco, que encheu
seus
olhos de alegria, mas logo a alegria acabou porque a barra de chocolate era de cera,
e ela ficou muito triste.
MORAL: nunca se deve ser guloso.
—
As
Três irmãs
Certo
dia em um castelo muito distante, um rei ganhou três lindas moças como
escravas.
Ele
se encantou com sua beleza e decidiu que iriam ser suas filhas e ficariam
reconhecidas como as princesas do palácio.
Certo
dia Cleópatra imaginou:
-
Se eu me vingar de minha irmã como ela se vingou de mim restará só Penina, e com ela eu me viro.
Então,
no reino teria uma festa, para o rei Sete, e seria uma boa hora para se vingar
dela. Cleópatra se arrumou muito bem, pediu para as empregadas arrumarem sua
carruagem, logo chegou ao jubileu de Sete.
Sua
irmã Judite, a que seria vingada, chegou ao baile com escolta e roupas
maravilhosas. E chegou a hora da confusão. Cleópatra trancou Judite no quarto e
passou e passou o tempo e Judite não aparecia
Sete
mandou uma das empregadas à sua procura. A empregada achou-a
mas ela havia sido arremessada pela sacada. A empregada entrou correndo
até Sete e disse: - Rei Sete, eu a encontrei mas ela está
morta. Tenho uma idéia vamos olhar na câmera.
Eles
olharam e lá estava registrado que Cleópatra a matou.
No
fim Cleópatra foi condenada a prisão perpétua e ficou com mágoa e remorso.
MORAL:
nunca deve magoar alguém.
—
Dolly, a cachorrinha
Certo dia um menino ganhou uma cachorrinha
que se chamava Dolly.
Ela era muito
arteira e bagunceira ela destruía tudo que via.
Ela sabia
jogar futebol ela ia chutando a bola até fazer o gol. Não dá pra driblar ela,
ela é muito boa.